segunda-feira, 27 de outubro de 2014

#Dica do dia

DOCUMENTÁRIO África no Passado - RIQUEZAS E GLÓRIAS | A HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONTOU

Cape Town, South Africa
A HISTÓRIA DO CONTINENTE AFRICANO: A versão que a Europa e as Américas não contam.
O PORQUE DA POBREZA NO MUNDO E NA ÁFRICA.






quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Você conhece a origem do nome África?


Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock

Como não poderia ser diferente, existem inúmeras teorias para a denominação do continente africano. Depois que os romanos derrotaram Cártago (atualmente a Tunísia) durantes a terceira Guerra Púnica, eles batizaram seu novo território de África. A explicação mais aceita (e popular) é que essa palavra foi originada em uma tribo nativa que residia naquele local, os Afri. Assim, “Africa” seria o feminino de “Africus”, literalmente significando “Terra dos Afri”.
Uma teoria alternativa a essa é que o nome foi atribuído pelos fenícios, proveniente da palavra “afar” — que quer dizer “poeira”. Se for adicionado o sufixo “–ica”, que comumente é usado para denotar “terra”, teríamos uma denominação referente ao continente com o enorme deserto que significa “Terra de Poeira”. No entanto, essa segunda não é muito aceita.
FONTE(S)
http://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/36525-voce-conhece-a-origem-dos-nomes-dos-continentes-.htm

Cultura moderna surgiu na África há 44 mil anos, Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini




(Fonte da imagem: Reprodução/L.A. Times)


De acordo com uma notícia publicada pelo L.A. Times, uma equipe multinacional de antropólogos e pesquisadores descobriu na África do Sul artefatos que reposicionam o surgimento da modernidade intelectual há 44 mil anos no continente africano.
Tais artefatos chegam para se unir às diversas evidências de que o surgimento da cultura moderna não ocorreu há 22 mil anos, como se acreditava até bem pouco tempo, mas muito antes. Descobertas anteriores — pinturas rupestres datadas de aproximadamente 30 e 40 mil anos, encontradas na França e na Espanha, respectivamente — já haviam reposicionado o aparecimento da modernidade cultural na Europa.

22 mil anos mais velhos

Os pesquisadores encontraram os objetos em uma caverna das montanhas de Lebombo, próxima à África do Sul, revelando que se tratava de uma cultura bastante sofisticada — conhecida como San —, capaz, inclusive, de utilizar cera de abelha e venenos para incrementar as suas ferramentas de caça.
Entre os muitos objetos, datados através da técnica de radiocarbono, foram encontradas finas pontas de flecha feitas de osso, varas para realizar perfurações no solo, continhas feitas com cascas de ovo de avestruz, pequenos ossos perfurados — provavelmente utilizados para contar —, assim como ossos de uma criatura parecida com o javali, utilizados para aplainar madeira, e uma substância pegajosa, empregada para prender pontas de flecha e lâminas de pedra à madeira.
Contudo, a descoberta que mais surpreendeu os pesquisadores foi a presença de veneno nas pontas das lanças, provavelmente utilizado para auxiliar esses povos em suas caçadas, assim como a presença da cera de abelha e outras similares, utilizadas para confeccionar cordas para os arcos e flechas.
Fontes: L.A. Times e PNAS
http://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/27641-cultura-moderna-surgiu-na-africa-ha-44-mil-anos.htm




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Bob Marley & The Wailers 'High Tide Or Low Tide' (Save The Children's East Africa Appeal)


Westport, Conn (9 de agosto de 2011) -. Hoje vê o lançamento de uma campanha de mídia social inovadora, 'Eu serei seu amigo "apoiada por muitos dos nomes mais famosos do mundo do entretenimento e seus fãs. A audiência global perto de 600 milhões * Facebook e Twitter os fãs serão capazes de ver um curta-metragem da crise na África Oriental criado por premiado diretor Kevin MacDonald a partir de imagens da África Oriental. O filme é ambientado em 1973 Bob Marley & The Wailers música 'High Tide ou Maré Baixa "e chegará a mais de um bilhão de pessoas. 
A campanha foi desenvolvida para suportar Salve arrecadação das Crianças para a crise alimentar devastadora que afeta milhões de crianças e suas famílias em toda a África Oriental. 
Reúne os recursos combinados da Universal Music Group, iTunes, Yahoo !, Facebook, AOL, MSN, YouTube, Twitter e outros para dar um potencial alcance global on-line de mais de um bilhão de pessoas. Muitos desses parceiros estão mostrando o filme e fornecer cobertura editorial global, que irá acompanhar o lançamento da faixa para download no dia do lançamento. 
A partir de hoje, muitos ícones, celebridades e artistas de todo o mundo, incluindo Lady Gaga, Justin Bieber, Beyoncé, Eminem, Rihanna, Britney Spears, David Beckham, U2, Kanye West, Madonna, Jennifer Lopez, Muhammad Ali, Muse, Coldplay, Elton John , Lewis Hamilton, Bruno Mars, Robert Plant, Cristiano Ronaldo, Brian May, Sting e muitos outros estão lançando a campanha através de seus enormes redes de amigos e fãs no Facebook e Twitter (#beafriend). 
Com mais de 50 estrelas mundiais já se inscreveram e mais união por hora, o total combinado de seus fãs e seguidores nas redes sociais é quase 600 cem milhões de pessoas. Esse número enorme não só ajudará a aumentar a consciência da dimensão da crise, mas também fundos vitais para aqueles que sofrem na região. 
A crise alimentar na Somália e em toda a África Oriental é a pior em décadas. Dez milhões de pessoas são afetadas - muitos não têm comida, sem água e perderam todo o seu gado. Um milhão de crianças na Somália sozinho cara de fome se a ajuda não é entregue agora. Save the Children e outras agências humanitárias lançaram uma enorme resposta de emergência em toda a região e estão no terreno entregar ajuda para salvar vidas. 
Ajudar a levantar fundos para comida, água e medicamentos para aqueles na África Oriental, a canção eo filme pode ser baixado através do iTunes aqui ou através da página Facebook do Bob Marley para 99p / $ 1.29. A página do Facebook também terá links de click-through para doações diretas para salvar a África Oriental apelo de angariação de fundos das Crianças. 
O single, "Maré alta ou maré baixa" foi especialmente escolhido pela família Marley para a ressonância das letras do single "Eu serei seu amigo", que formam o título da campanha e uma mensagem a ser compartilhada por amigos em suas redes sociais. 
Rita Marley disse: "Nenhuma criança deveria ser negado comida nem água. Nenhuma criança deverá sofrer. Junto com a Save the Children, devemos nos levantar juntos, como amigos para colocar um fim a isso, para alimentar nossos filhos e para salvar suas vidas. "

http://www.savethechildren.org/site/apps/nlnet/content2.aspx?c=8rKLIXMGIpI4E&b=6478593&ct=11106731


Segue a tradução da música de Bob Marley utilizada na campanha. 

Maré Alta Ou Maré Baixa

Em um grande lugar, ou num lugar pequeno,
Eu serei seu amigo
Eu serei seu amigo
Na maré alta, ou na maré baixa,
Eu estarei ao seu lado
Eu estarei ao seu lado

(Eu escutei ela rezando, rezando, rezando)
Eu disse, eu escutei minha mãe
Ela estava rezando (rezando rezando rezando)
E as palavras que ela disse(as palavras que ela disse)
Elas ainda hesitam na minha mente
Ela disse, "Uma criança é um nascimento neste mundo;
ela precisa de proteção."
Deus, guia e nos protege
Quando estivermos errados, por favor nos corrija
(Quando estivermos errados, nos corrija)
E fique comigo!" yeah!

Em um grande lugar, ou num lugar pequeno,
Eu serei seu amigo
Eu serei seu amigo
Na maré alta, ou na maré baixa,
Eu estarei ao seu lado
Eu estarei ao seu lado

Eu disse, eu escutei minha mãe,
Ela estava chorando na noite (Eu a ouvi gritar), yeah! (gritar)
E as lágrimas que ela derramou
Elas ainda hesitam na minha mente

Ela disse: "Uma criança é um nascimento neste mundo,
ela precisa de proteção,
Deus, guia e nos protege
Quando estivermos errados,(quando estivermos errados) por favor nos corrija

Em um grande lugar, ou num lugar pequeno,
Eu serei seu amigo
Eu serei seu amigo
Na maré alta, ou na maré baixa,
Eu estarei ao seu lado
Eu estarei ao seu lado

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O impacto social do Ebola em 28 fotos

De acordo com as informações oficiais de diversos países empenhados na contenção do atual surto de Ebola, ninguém é contaminado pelo vírus a menos que entre em contato direto com uma pessoa doente ou com os seus fluidos corporais. Disso conclui-se também que há risco de infecção apenas nos casos em que o infectado já tenha manifestado os sintomas da doença causada pelo Ebola.
Dizem, de fato, que sabem como parar o surto atual. Oficiais do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA afirma ainda que, a menos que um paciente tenha uma febre de mais de 38 graus Celsius ou manifeste outros sintomas, os passageiros de voos vindos de regiões em risco da África não têm com o que se preocupar.

Membro da organização de saúde Doctors Without Borders com roupas de proteção levando uma criança suspeita de infecção pelo Ebola até o centro de Paynesville (Liberia). A menina e sua mãe mostraram sintomas da doença.

As mutações do Ebola

Entretanto, neste exato momento, há também quem defenda que não há suficiente embasamento para que seja possível destacar outras formas de contágio do Ebola. A transmissão pelo ar, por exemplo — por espirro ou tosse —, por tanto tempo descartada, passa a ser reconsiderada por diversos especialistas.
Afinal, mesmo que o Ebola originalmente possa não ser transmissível pelo ar, as possíveis mutações oriundas da maior expansão do vírus até hoje fazem considerar praticamente qualquer via evolutiva — o que, é verdade, pode se revelar como uma diminuição do potencial mortífero da doença.

Membro das forças aéreas dos EUA, descansando após preparar 25 camas de hospital preparadas para receber agentes de saúde da Libéria infectados com o Ebola, perto de Monróvia.
“Eu percebo as razões para minimizar o impacto público”, reconheceu o virologista que lidera as pesquisas relacionadas ao vírus no exército estadunidense, Dr. Philip K. Russel, em entrevista ao LA Times. “Entretanto, cientificamente, nós estamos bem no meio do primeiro experimento de transmissão múltipla e serial do Ebola no Homem... Deus sabe no que esse vírus vai se tornar. Eu não sei.”

Métodos de contenção aeroportuários

Até o momento, o surto de Ebola na África Ocidental já ceifou as vidas de aproximadamente 3,4 mil pessoas — e absolutamente não há qualquer método para tratamento da doença. Naturalmente, isso torna necessárias intervenções de contenção, a fim de reduzir ao máximo os focos da doença.
Entre principais protocolos de contenção encontra-se a segurança aeroportuária, é claro. Entretanto, discute-se atualmente sobre a eficácia da detecção dos sintomas do Ebola, o que precisa ser feito antes que um passageiro embarque em uma das zonas consideradas “de risco”.

Trabalhador na Libéria, principal foco de manifestação do Ebola entre os países da África Ocidental. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, das mais de 3,4 mil pessoas mortas pela epidemia, 2 mil residiam no país.
“Cem por cento dos indivíduos que embarcam nesses voos são avaliados em busca de febre”, disse o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Dr. Thomas Frieden, em entrevista ao referido veículo. “Caso apresentem febre, eles são colocados fora da fila, avaliados em busca de sinais do Ebola e não saem de lá enquanto a suspeita não for afastada.”

É melhor não ter febre...

Ocorre, entretanto, que os métodos de contenção aeroportuários têm sido questionados, dada a facilidade de driblá-los. De fato, acredita-se que muitos pacientes tem deliberadamente utilizado métodos para disfarçar possíveis sintomas — um analgésico simples, como o ibuprofeno, por exemplo, pode facilmente diminuir um quadro de febre.
Condenável? É melhor olhar mais de perto. “É bastante improvável que alguém reconheça que tem febre ou que não se sinta bem”, disse Kim Beer, um residente de Freetown (capital de Serra Leoa), em entrevista ao LA Times.

Mercy Kennedy, de 9 anos, ao lado de sua casa na Monróvia após a mãe ter sido levada para um setor de contenção do Ebola na Libéria. A mãe de Mercy faleceria pouco tempo depois, vítima do vírus.
Ele continua: “Não apenas eles provavelmente não vão entrar no voo como ainda serão convidados/levados a uma ‘instalação de contenção’, onde serão forçados a passar vários dias até a confirmação de que os sintomas não são causados pelo Ebola”. Conforme coloca Beer, trata-se “do último lugar para onde você gostaria de ir” — sobretudo pela possibilidade de dividir um mesmo espaço com outras pessoas possivelmente contaminadas.

O impacto social do Ebola em fotos

Seja como for, enquanto diversos órgãos de saúde mundiais se mobilizam para tentar compreender e conter o Ebola, os países mais afetados pelo vírus na África sobrem com revoltas e as mais variadas carências — em que se inclui a falta mesmo dos kits básicos utilizados para esterilização.

Ao lado de um centro de tratamento do Ebola próximo a Gbarnga (Liberia), trabalhadores preparam novas covas para as vítimas da doença.

Mulher espera por tratamento ao lado de um dos centros destinados ao Ebola na Monróvia (Libéria). Embora tenha apresentado sangramento por conta de um aborto, o surto da doença fez com que outras clínicas se recusassem a tratar qualquer um com hemorragia.

Membro da organização Doctors Without Borders se desinfeta com água clorada. Atrás, algumas botas desinfetadas secam ao sol da Libéria.

Moradores de New Kru Town (Libéria) fazem fila para receber os kits de desinfecção distribuídos pela Doctors Without Borders.

Em um vilarejo a 50 quilômetros de Monróvia (Libéria), uma equipe protegida aparece para levar seis pessoas suspeitas de terem se contaminado com o Ebola.

Homem suspeito de haver contraído o Ebola é levado até uma clínica na Monróvia (Libéria).

Instrutores da Organização Mundial da Saúde conduzem treinamento com agentes de saúde na Monróvia (Libéria).

Mulher espera em uma fila para distribuição de porções de arroz (Dolo Town, Libéria).

Parentes de oficiais do governo da Monróvia (Libéria) são escoltados após o levante popular em resposta à quarentena imposta pelo poder público.

Saah Exco, de 10 anos, foi um dos pacientes removidos de um centro de tratamento do Ebola após a instalação ter sido tomada por revoltosos.

Residente do distrito de West Point, na Monróvia, depois do décimo primeiro dia da quarentena imposta pelo governo.

Residentes do distrito de West Point (Monróvia) esperam pela distribuição diária de alimentos após a quarentena imposta pelo governo.
Equipe do Ministério de Saúde da Libéria descarrega corpos de vítimas de Ebola em uma pira funerária no crematório de Marshall.

Residentes de New Kru Town (Libéria) protestam pela escassez dos kits de desinfecção distribuídos pela organização Doctors Without Borders.

Libérios esperam em New Tru Town pelos kits de desinfecção distribuídos pela Doctors Without Borders.

Agente de saúde de Monróvia, na Libéria, conversa com menino no centro de pacientes suspeitos de contaminação pelo Ebola no Redemption Hospital.

Em New Kru Town, mulher carrega um dos kits de desinfecção distribuídos pela Doctors Without Borders.

Residentes de New Kru Town com os kits de desinfecção da Doctors Without Borders.

Equipamento esterilizado é colocado para secar no crematório do Ministério de Saúde da Libéria, em Monróvia.
Mural com mensagem de advertência — “Pare o Ebola” — em Monróvia, na Libéria.
Agente de saúde de Monróvia, na Libéria, conversa com menino no centro de pacientes suspeitos de contaminação pelo Ebola no Redemption Hospital.
Oficiais da Força Aérea dos EUA descarregam um centro de comando móvel de um avião na periferia da Monróvia.

Homem passa em frente à residência em que Thomas Eric Duncan alugou um quarto, na Monróvia (Libéria). Duncan foi o primeiro paciente com o Ebola diagnosticado nos EUA.

Agente de saúde acompanha coleta de corpos de vítimas do Ebola no crematório do Ministério da Saúde da Libéria.
FONTE(S)
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5 coisas que você talvez desconheça sobre o ebola

Nas últimas semanas, um dos temas mais comentados tem sido a epidemia provocada pelo ebola na África e a possibilidade de que ela se alastre pelo planeta. Por sorte já sabemos um bocado de coisas sobre o vírus: ele é transmitido através do contato direto com o sangue e outros fluidos corporais — como a urina, lágrimas, sêmen, saliva, suor e fezes —, que o período de incubação é de 2 a 21 dias e que a taxa de mortalidade pode chegar a 90%.
Também sabemos que alguns de seus sintomas são parecidos com os da gripe — como febre, dor de cabeça, fraqueza, calafrios e dor de garganta — e que ainda não existe um medicamento específico para tratar a doença. Mas, apesar de tantas informações sobre o ebola, existem algumas coisas sobre ele que nem todo mundo conhece. O pessoal do site mental_floss reuniu uma série delas em um artigo, e nós aqui do Mega Curioso selecionamos 5 para você conferir:

1 – Ele é uma espécie de zumbi

Como você deve se lembrar das aulas de biologia, existem alguns critérios para que algo seja considerado um organismo vivo — como ter capacidade de se alimentar e de se reproduzir sozinho, por exemplo —, e os vírus não cumprem com esses requisitos. Sendo assim, o ebola, embora seja capaz de se reproduzir de maneira agressiva no corpo do hospedeiro, precisa invadir suas células para fazer isso e sobreviver.
Além disso, outro critério que define um organismo vivo é a capacidade de metabolizar sua própria energia, algo que o ebola também não consegue fazer por si só. Tudo isso o torna uma espécie de zumbi, um agente que não está nem vivo nem morto, mas que conta com um genoma, uma incrível habilidade de replicação e péssimas intenções.

2 – Operação militar

Os cientistas estão descobrindo novas características sobre como o ebola se comporta após “invadir” o organismo do hospedeiro, e uma analogia interessante é imaginar o curso da infecção como uma operação militar. Um dos principais fatores de sua eficácia está na forma — furtiva — como o vírus mobiliza o sistema imunológico da vítima, como se tratasse de uma força aérea que neutraliza a defesa antiaérea do oponente antes de iniciar o bombardeio.
Segundo explicaram, o ebola interfere na ação do interferon, uma proteína produzida pelo sistema imunológico como resposta à infecção por patógenos como bactérias e vírus. O interferon age sobre receptores presentes na superfície das células infectadas, comandando diferentes vias de sinalização que ativam diversas proteínas antivirais que impedem que os patógenos se repliquem.
Em outras palavras, o ebola obstrui a atividade da substância responsável por “avisar” às células que é necessário defender o organismo. E, sem essa comunicação, as coitadas não conseguem se defender ou pedir ajuda. Então, o ebola invade as células e as usa para produzir mais vírus que, por sua vez, invadem outras células e continuam o ataque. Depois disso, na próxima etapa, o hospedeiro começa a sofrer hemorragias.

3 – Ninguém sabe ao certo como ele começou a infectar humanos

Os seres humanos não são os hospedeiros naturais do ebola, mas sim — conforme acreditam os epidemiologistas — os morcegos-da-fruta, que podem transmitir o vírus a outros mamíferos, como primatas, pequenos roedores e até outros morcegos. Ninguém sabe ao certo como é que pessoas se tornaram infectadas pelo ebola, e uma das hipóteses mais aceitas é a de que macacos tenham sido a “ponte”.
É bastante comum que a carne de primatas — assim como a dos próprios morcegos — seja consumida na África, e tudo indica que caçadores tenham se infectado pelo ebola depois de caçar animais portadores da doença, transmitindo o vírus para familiares e outros doentes em hospitais pouco preparados.

4 – Esta não é a primeira vez que ele aparece fora da África

Existem cinco espécies conhecidas do ebola — Sudão, Taï Floresta (na Costa do Marfim), Bundibugyo, Zaire e Reston — e, como você deve ter percebido, todas foram nomeadas de acordo com as localidades nas quais foram identificadas. Pois a variedade “Reston” se chama assim graças a uma cidade de mesmo nome localizada na Virginia, nos EUA.
O Reston ebolavirus foi descoberto em macacos oriundos das Filipinas que foram importados por um laboratório dos EUA em 1989. Esse incidente foi seguido por outros dois casos — um no Texas e o outro na Filadélfia —, mas, por sorte, nenhum ser humano foi contaminado na época, diferente das transmissões que estão ocorrendo fora da África desta vez.

5 – É preciso trabalhar como um CSI para deter a epidemia

Todo mundo sabe que ainda não existe um tratamento ou medicamento específico para tratar os doentes — apenas drogas e terapias experimentais. Para deter uma epidemia, os profissionais de saúde devem trabalhar como verdadeiros detetives para rastrear todas as pessoas que entraram em contato com os doentes. E isso pode resultar em uma verdadeira caçada.
Assim, depois de isolar e conversar com a vítima, o próximo passo consiste em encontrar todas as pessoas que tenham tido contato com esse indivíduo e colocar todo mundo em isolamento por 21 dias. Após esse período, quem não exibir qualquer sintoma é liberado. Contudo, se alguém tiver o diagnóstico confirmado, então a caçada se repete e, se os profissionais de saúde não encontrarem todos os infectados, a epidemia continua.

Curiosidades do continente Áfricano


O Continente Africano ocupa o segundo lugar em extensão no planeta Terra e é o mais quente, tendo desertos abrasadores, densas florestas tropicais e extensas savanas cheias de vida. Com culturas muito variadas, os habitantes vivem na sua maioria no campo, sendo cada vez mais os que vão para as cidades em busca de trabalho.

1- Este continente está ligado à Ásia e só um estreito o separa da Europa, o estreito de Gibraltar.

2- O Saara é o maior deserto do planeta e cobre quase um terço do continente africano onde se encontram as dunas mais altas do mundo.

3- Os diamantes mais valiosos provêm das minas de África do Sul, onde encontram-se enterrados em grande profundidade no subsolo.

4- A África tem elevados índices de analfabetismo.

5-  Os principais problemas da África são: a fome, epidemias (a AIDS, principalmente), e conflitos étnicos.

6- A África é o segundo continente mais populoso do mundo, ficando atrás da Ásia.

7 - As religiões principais são: a muçulmana e a católica romana. Mas tem povos que seguem diferentes cultos africanos.